Não Posso

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Este poema não foi feito por mim, mas encontrei-o ao procurar umas coisas e devo dizer que se encaixa perfeitamente ao meu estado actualmente.

Às vezes dou-me conta de dizer coisas que não sinto
Mas tantas são mais as vezes que sinto coisas que não digo
Tem vezes que prefiro não dizer nada
Tem vezes que gostava tanto de não sentir nada
Mas não posso.. não posso

Por vezes tenho vontade de fazer coisas que nunca faço
Mas tantas são mais as vezes que faço coisas que não quero
Quem dera poder agir segundo a vontade
Quem dera poder ter essa liberdade
Mas não posso.. não posso

Será possível que tenha de estar sempre preso
E não poder soltar-me das amarras e me tornar indefeso
Para o mundo... mas no fundo.. voar feliz..
Porque é quando queremos tudo nada acontece
E o desejo vira passado e esmurece
Para nós... desfazem-se os nós.. como se quis

Às vezes dou por mim a sonhar demasiado alto
Mas há sempre alguém que atire a pedra e me faça cair
Tem vezes que tento esconder aonde dói
Tem vezes que me dói apenas saber que não sei aonde dói
Talvez seja melhor deixar tudo por terra
Mas não posso.. não posso

Talvez se não dramatizasse tanto, seria tudo mais simples
Mas se eu não pensasse tanto eu não teria mais sentido em mim
És a causa e o efeito de quando tudo corre bem ou mal
És quem me mantém amarrada ao passado mais fulcral
É essa amarra que tendo pender ou queimar
Mas não posso.. não posso...


Beijinhos e abraços *

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